terça-feira, 25 de maio de 2010

A CONTA DA REALCAFÉ

O empresário Jônice Tristão preparava-se para lançar sua empresa de café solúvel. A Eldorado Publicidade foi chamada para uma conversa, concretizada com a solicitação de um planejamento para o lançamento da nova empresa e marca.
Nascia a Realcafé Solúvel do Brasil.
Concentrei-me na criação da campanha propriamente junto com o Janc, enquanto Gilberto Pacheco da Costa monitorava as ações inerentes ao evento de partida da Realcafé, realizado no à época muito requisitado salão do Hotel Canaã, ao lado do Theatro Carlos Gomes, na velha praça Costa Pereira.
Fui com gana para esse trabalho de criação. Vencida a primeira etapa, leialtada, pré-planejamento sobre veículos e verbas, reunimos o núcleo da agência que decidia e operava com o Cariê e o Gilberto Pacheco. Era um teste duro: uma correção aqui, outra ali, ambos aprovaram a proposta inicial.
Organizamos tudo e fomos para a reunião com o empresário Jônice Tristão e seu staff, como se dizia na época. Eu, naturalmente com o meu na mão porque basicamente a ideologia e a lógica da campanha tinham sido paridas por mim.
Seguramos o fôlego. E esperamos. Os olhos de Jônice e de seus diretores vazavam por leiautis e textos. Digo até que “fiuravam” mesmo. A reunião, “interminável”, chegou ao ponto. Seríamos fulminados pelo exigente Jônice, atento, minucioso? Ou...
Ou... Seríamos “aprovado com louvor”, como ocorreu e foi a própria carta de alforria para a equipe da Eldorado, e particularmente para o redator encarregado do “parto”, inicialmente muito sofrido e afinal recompensado, pois “o filho era bonito”, bem expresso graficamente pelo Janc.

A seguir vamos à segunda parte das memórias do Oleari.

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